quinta-feira, março 10, 2011

Colonização

Antes de mim eu não sabia o que cobravam as manhãs de estradas.O leite, farinha, a água que amanheciam como se não fosse faltar.Ainda nas mãos a luz das colônias, dos ventres mulatos, da língua engasgada em censura.Não se abre buracos sem esta dor.Não se escreve sem morrer de sonho sem cor.

2 comentários:

  1. [poucas as palavras que se podem amarrar, no tempo... quando muito, alguns murmúrios, mal guardados na parte de dentro dos lábios]

    um imenso abraço, Adriana

    leonardo B.

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  2. É...e a parte de dentro dos lábios somente o outro, do espelho ou não, pode perceber.
    agradeço muitíssimo tua visita
    beijo grande

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