quarta-feira, março 16, 2011
Teia do fim-suspiro grande
O encanto da noite feito teia, assombra o rosto num desenho próprio.Descansa minha voz que escuta, enquanto cega tua visão estrela.É por entre teus navios,cabelos rasos, que esvazio teu peito no meu arfado, extravio que se aquece nas mãos.É esta distância que te faz no sempre,ausente, lembrança em pequenos botões.Fio intacto, semente por onde retorno a cada manhã.De longe te escuto, inquieto murmúrio e riso na velocidade da luz.Aos poucos morro, nas vezes que sinto tua composição de ser.Digo, Nasço!, quando ainda te encontro, na luz dos dias entre um vir a dizer ...dos teus medos, dos teus desejos destas coisas que de longe me fazem despedida.Amanhã...não lembrarei que parti. Depois, nem mais distante em teia de mim.
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[como uma mensagem que se coloca na garrafa e lança-se ao mar, ao sabor das marés do mundo]
ResponderExcluirum imenso abraço, Adriana
Leonardo B.
Sim.. e são os barcos os que fazem as águas e as garrafas que levam a palavra.Bem vindo barqueiro!Gosto da tua visita encantadora.
ResponderExcluirbeijo grande
adriana bandeira