Nossas diferenças
Sempre tuas mãos
serão estranhas,
tua forma recebida
na denúncia
que penetra onde
nada existia
além do pulso:
dor de entranha,
partitura.
Assim ainda
mesmo sendo
violento o espaço
em que me fundas
só
neste sentido tua
quando me dou
em ti,
nua.
[na flor da pele, resgatam-se os grandes ventos feitos palavras, que movem dos mundos o mundo, o todo o ar, nem que seja numa pele só, num traço]
ResponderExcluirum imenso abraço, Adriana
Leonardo B.
Barqueiro!
ResponderExcluirO diferente é que faz falar, no gosto da língua inteira que não cessa de sussurrar.
beijo grande
adriana bandeira