O momento, do momento que se traz cá dentro como um lume que não se apagou, do retrato da gente que nos ficou no peito, improvisado o horizonte em mar preso ao céu, invento, do instante e tanto ou quanto só, cheio do que a memória guardou no rio de dentro, no tambor aluvião, no momento em que forma de gente restou antes ou depois, do mínimo espaço do tempo, do vento vago que se traz cá dentro, do resto de momento que em mim trago como brasa dum lume que não se apagou. Um momento, um gesto, um passo que trago do levante, fica, dentro do tudo o que me basta e agora, eu todo o improviso do meu passo futuro e passado, na pedra gasta fico inscrito.
... fico onde me guardo!]
um imenso abraço, Adriana
Leonardo B.
* creio que levarei para a Barca estas poucas linhas, de improviso, deixadas!
[o que posso, o que sei, deixo:
ResponderExcluirde improviso
O momento,
do momento que se traz cá dentro
como um lume que não se apagou,
do retrato da gente que nos ficou
no peito, improvisado
o horizonte em mar preso ao céu,
invento, do instante
e tanto ou quanto só,
cheio do que a memória guardou
no rio de dentro,
no tambor aluvião,
no momento em que forma de gente restou
antes ou depois,
do mínimo espaço
do tempo,
do vento vago que se traz cá dentro,
do resto de momento que em mim trago
como brasa dum lume que não se apagou.
Um momento, um gesto,
um passo que trago do levante,
fica,
dentro do tudo o que me basta
e agora, eu
todo o improviso do meu passo
futuro e passado,
na pedra gasta fico inscrito.
... fico onde me guardo!]
um imenso abraço, Adriana
Leonardo B.
* creio que levarei para a Barca estas poucas linhas, de improviso, deixadas!
Barqueiro...Aconteceu!
ResponderExcluirSem palavras,Leonardo...sem palavras...
beijo grande
adriana bandeira