domingo, novembro 13, 2011

sexta-feira, novembro 11, 2011

Amor proibição

Na mala tuas pequenas dores.Na minha mão a falta da tua pequena canção.Os filhos...nos partem para sempre!

Restos

Na sala o barulho de antes.O passo sagrado vestido de corredor.Lua,fonte de gesto...te quero em vestígio de amor.

Sem perdão

Juntei as uvas colhidas estranhas, porque o vinho me silenciou palavras.Colhi a madrugada em verso de quando segurava estrelas, com as primeiras manhãs de lua que não perdoa a paixão.

P


Pergunte ao pó de onde veio a palavra.E ele sem dizer muito apenas faria suspiro!

Passageira

Os pingos plantaram o dia na palma da terra aquecida, linha cortada desenhando o chão.Somos o que nos desenha no verbo, só chuva de verão.

Minha casa

Hoje reparto a estrada em verso e nada. Condição de toda morada.

Carrapicho

Na dobra do vestido uma única letra guardada.Ela gruda estranha , alada e nem parte sem esta dor. Já, agora, foi.

Tempo das Flores


Agora há pouco...e nem é hoje nem ontem. Apenas cheguei com os ramos e flores...e já neste tempo louco, nem existiam mais os campos.