domingo, janeiro 23, 2011

Censura

Quem sou ainda suspirando
restando insone
embalando
os bebês meus, os que já foram
filhos pequenos,
há tantos anos
Sou apenas a voz
de uma censura
rasgão em forma de ternura
que me diz:
os filhos não terás
jamais
Todos eles são
do pai
da palavra
do querer
de um vós
que amais

adriana bandeira
24-01-2011

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