sexta-feira, fevereiro 18, 2011

Varal

As fronhas estendidas ardem o sol de alvura.Toalhas vestidas como bandeiras, nuas nos corpos de reparação.Palavras dependuradas, anunciando moradas,nas rasuras e vãos.Pele colorida dando sombra aos pés.Andam cavando estradas de lenços, vestidos e espelhos.Parindo gotículas salgadas de terra,tecendo uma manta de lã.

5 comentários:

  1. [tecido, pano cru em poema]

    um abraço,

    Leonardo B.

    ResponderExcluir
  2. Bem vindo,Leonardo!Gracias pelo comentário e também pela barca dos amantes.Sou seguidora.
    beijo grande
    adriana bandeira

    ResponderExcluir
  3. Teus poemas tem enredo, encenam, são vivos.

    Beijos.

    ResponderExcluir
  4. Excelente desenvolvimento. O tema, primoroso. Abraços, Pedro.

    ResponderExcluir
  5. Muito bom texto. Já alguém o disse, o poema trata mais do ruído que do silêncio e basta a primeira leitura para ouvir o rumor deste poema.
    Mesmo que os seus protagonistas sejam tão silenciosos como o é a roupa.
    Parabéns Adriana, eu sempre disse que tu escrevias bem.
    Abraços, António.

    ResponderExcluir