quarta-feira, fevereiro 02, 2011

Mulher de cortador de mato

Se hoje se alivia amanhã nem mais respira!Esta vertente esquisita que seca quando nem é verão.Nem dá prá bater e nem enxaguar...a roupa que arde e se derrama por terra.Nem sabia que era...que nem água havia de limpar toda esta quietude, este céu , este ar...que eu nem queria prá mim.Se vai na vida vestindo a roupa que o sabão devolve.E faz bolha, rosca, silêncio...que nem o vento desculpa o que fiz à mim.Nem era destas paradas, nem era um ai daqui.Queria doer lá na feira, gritando prá vender aipim.Queria ter meu dinheiro, meu cheiro que não fosse o dele.Mas...a barriga se repara quando não sangra mais todo o mês.E que venha alguém do bem.Não feito eu...que não me perdôo, que não me perdôo, que não me perdôo...por me fazer tão sem fim.

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