As fronhas estendidas ardem o sol de alvura.Toalhas vestidas como bandeiras, nuas nos corpos de reparação.Palavras dependuradas, anunciando moradas,nas rasuras e vãos.Pele colorida dando sombra aos pés.Andam cavando estradas de lenços, vestidos e espelhos.Parindo gotículas salgadas de terra,tecendo uma manta de lã.
[tecido, pano cru em poema]
ResponderExcluirum abraço,
Leonardo B.
Bem vindo,Leonardo!Gracias pelo comentário e também pela barca dos amantes.Sou seguidora.
ResponderExcluirbeijo grande
adriana bandeira
Teus poemas tem enredo, encenam, são vivos.
ResponderExcluirBeijos.
Excelente desenvolvimento. O tema, primoroso. Abraços, Pedro.
ResponderExcluirMuito bom texto. Já alguém o disse, o poema trata mais do ruído que do silêncio e basta a primeira leitura para ouvir o rumor deste poema.
ResponderExcluirMesmo que os seus protagonistas sejam tão silenciosos como o é a roupa.
Parabéns Adriana, eu sempre disse que tu escrevias bem.
Abraços, António.