OUVIR
Ouço o corpo em lembranças,
estremeço; penetro a música
e me expando em cantos: letreiros
iluminam as ruas, a dor opaca
o caminho: em mesas reunidos
homens desdenham a farsa
da novidade. O corpo alenta
o desejo; entrevejo o fogo
apagado. Danço o terminar
da hora; esqueço ao atormentar
espíritos. A ultimação
do fato transfigura
o papel em desenhos.
Pedro Du Bois
Muito bom este poema, Pedro Du Bois sempre consegue nos surpreender em versos... com ele ouvir é estar sempre com a escuta no papel, caminho certo a mais versos.
ResponderExcluirBeijos.
Caríssimas, grato pela publicação e pelo comentário. Abraços, Pedro.
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