terça-feira, fevereiro 22, 2011

Para as mãos roubadas, de Antonio Amaral Tavares

O rapto deixou intacta a imagem quebranto, sombra- palavra.Desenho na parede, ouvindo daqui tuas mãos.Espelhos que tecem rasuras, cobertas de outono sem medo da nudez.É o pássaro que sem saber, compõe partituras.O esquecimento deixou vestígios desta forma ternura.

2 comentários:

  1. Acho que escreveste outro poema sobre o poema já escrito.
    Gostei muito.

    António

    ResponderExcluir
  2. Muito linda esta ternura além-mar em teu poema Adriana.

    Beijos.

    ResponderExcluir