Caminho
É vertente de terra,o caminho aberto pelas passagens.Altas,espertas metades, entalhadas num mar de capim.Ainda verde, em chamas de ar, colhendo toda marcela que há...para o remédio dos dias da mãe.Mas era o sol ardente que fazia riscado na pele , tecendo o suor em oração.De longe ele veio, no mesmo caminho,roçando os olhos na branca minha visão.Não recuei do destino: as marcelas, o caminho de chão e os móveis de núpcias.Por certo, dizia a mãe, que não voltasse no passo...para colher chá de mulher.Só não sei o que fazer com estas marcelas que reúno há anos, como remédio por engano, para reencontrá-lo lá.
[aos caminhos, deixo meus passos marcados, na palavra, pela palavra, no antigo aroma do poema sempre renovado]
ResponderExcluirum imenso abraço, Adriana
LB
Faço minhas as palavras do leonardo, abraços
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