Sarandi
chove em vidros
vidraguo minha janela
lavando um porto
cicatrizo
e fendo florcidade
Bailarino letras
sangro veias de mãos em mão
Chove
olhos escoam pessoas
que passam
Sarandi
versos indíginas da flor primeira
mundo
saudade da última perda
Voz de vidros
que molham
carmens de Bizet a mim
da ópera
gotejo vermelha
uma música
que me planta jardim
Sarandi
tua água perfumada
me orvalha néctar
teu sol me desdobra foz
arco-íris
e para ti amore mio
me chovo em idades…
Poema de Carmen Silvia Presotto
Que bom estar aqui com minha cidade, um amor primeiro,
ResponderExcluirBeijos e sempre carinho Adriana.
Carmen.
Carmen!
ResponderExcluirbelíssima...tua C idade!Nela surges encantada trazendo a água, cheiro e cor...que compartilhas conosco.
Agradeço tua generosidade!
beijo grande
adriana bandeira