Sem devolver nenhum dos pedaços, como espelho que se desloca em traço...no corpo,na palavra,na terra.Sempre parte da lembrança, escrita sincera.
adriana bandeira
Não sei se por ironia ou por desacato é sempre da palavra a transgressão.Quem fica, só tem esta marca e dela não abdica...senão para quê viver?Por algum motivo simples, conheço algo disto,da casa disto, da rua disto...e sei da necessidade que resiste às vaidades, às aparências, como quarto seguro e pequeno em que nos vemos sempre.
Lembro de mim, há algum tempo, com um resto de poesia na bolsa...quando o pai declamou para mim.Um resto pq ele não lembrava mais.
Uns dizem não com a voz...outros não falam mais.
Pois bem,para ti, daquele bilhete que o pai me deu:..." e à um anjo feito tu quando se brinda, têm-se a missão cumprida e a festa finda: quebra-se a taça,não se bebe mais"...E a taça é quebrada a cada vez...pelo que se quer para sempre.
Beijo grande,Lau.
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