domingo, junho 12, 2011
Velho quintal
Braços adormecidos, meus,chegavam primeiro.Em concha carregando sementes, até o quintal da luz diferente, onde restavam meus anéis de sol.Cavando rápida, espada, arma adormecida enquanto estrada, rasgava os sulcos da coroação.Não há tempo para plantar e embora soubesse, as que pudesse, haveria de fazer valer.E foram duas, três, talvez muitas quando os braços,meus passos, quedaram sem volta!Era a hora da partida, era a hora de voltar à morte, como sopro de vida.Algumas, pequenas e fortes, geraram canções.São desejantes estas notas musicais!Outras me surgem assim de visita, depois que virei árvore escondida, da minha melhor maçã.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
[o sulco da manhã, gravado na pele terrena da palavra; enigmática manhã]
ResponderExcluirum imenso abraço, Adriana
Leonardo B.
Leonardo! Tão diferente e igual manhã, a que se planta todos os dias.
ResponderExcluirbeijo, barqueiro