Hoje vou me vestir de branco.E nem me serve mais. Largo ou apertado, tempo de espelho que segue...O vestido da espera.Véu.Melhor vá sem ele...nua porque não mais!É a tua espera que procuro e as roupas nunca nos caíram muito bem. Ah! Vou levar algumas flores que colhi de véspera, quando tive notícias de nosso encontro.Talvez também leve alguma cesta com água e livros e vinho...somente para mim.Oras! Não levarei cesta alguma, apenas em mim todo o vinho e vou ler todos os livros que achei ter lido em ti. Não será na Igreja! Não. As orações são tantas letras que... a rua me faz.Te encontro na praça da cidade.Por favor, não demore!Vou devagarzinho para não assustar ninguém. Afinal, as pessoas não estão acostumadas com a nudez do amor. Pode ser que me tomem por louca e me coloquem em algum porão. Não demore, então!
Sei que tens teus compromissos e provavelmente venha depois da oração e sepultamento. Não, meu querido!Não vou ao teu enterro!
Sei que tens teus compromissos e provavelmente venha depois da oração e sepultamento. Não, meu querido!Não vou ao teu enterro!
Já começo a me despir e beber todo o vinho que quero te dar...
É estranho... mas nenhuma apresentação se iguala ao ensaio que se faz...
(continua na semana que vem.Até lá).
Para que tantos ensaios? Afinal a vida não é uma peça de improviso?
ResponderExcluiré...mas todo ensaio é o melhor improviso!
ResponderExcluirobrigada pelo comentário, Alderi.
abração
adriana bandeira