sábado, abril 02, 2011

Márcio Almeida Nicolau na discussão sobre leitura e escrita : Lau,adriana,Márcio...

Autor e leitor são papéis que se confundem. Leio em parte o que está no papel e uma outra parte sou eu mesmo. Quando escrevo, me reparto e é como um parto mesmo. Mas o texto parido é um sujeito, um ser que por mais que eu denomine e adjetive, assume novos predicados, conjugando outras ações. 

A arte literária não imita vida literalmente.

“Em essência a atividade criadora repete, inconscientemente, a incessante recriação do milagre da vida no organismo; (...) Ela não repete ou copia a natureza; mas obedece às mesmas leis que esta: transpõe-nas para o plano da criação consciente, isto é, humana.” (PEDROSA, Mário, 1947) 

Este é meu acréscimo a discussão.
Marcio Almeida Nicolau
http://intertexual.blogspot.comq acompanhem o blog de Márcio

2 comentários:

  1. ainda sobre a formação do leitor crítico, Adriana, o ponto que você destacou no post anterior: concordo com você acerca da ineficácia funcional dos métodos de alfabetização hoje. Ressalto ainda o papel alienante das mídias que interferem negativamente nesse processo. A Internet, inclusive, me parece nesse sentido nociva devido ao volume de informação. É alto demais, faltam silêncios, espaços em tempo para assimilação dos conteúdos. As novas gerações são, por isso, reativas, respondem de maneira automática e não reflexiva. De certa forma, isso é apatia.

    Entende o que eu quero dizer?

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  2. oi Márcio!Sim...Não sei o que vem primeiro, ous eja, se a forma de relação coma linguagem inventou o instantâneo ou, isso como algo que não é invenção mas real, inevitável como um tsunami,fez com que estabelecêssemos uma não transmissão da falta,do silêncio,do sagrado.Esta semana mesmo,aqui em Montenegro, um empreendimento residencial anunciava, com meninas vestidas de índias,algo como: entre dois mundos.A imagem do índio, de uma referência da terra, do antes, posta assim como propaganda.Porém, embora não estando falha esta transmissão da falta, esta escrita como registro d eum si mesmo e do mundo...ela existe.O ser humano é sujeito de escrita.seguimos, Márcio?

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