Conceder-se
Concedo-me o pouco da graça, letra intacta e suspiros em som.Concedo-me a solidão imaginada, em que me falto e à mim cala, qualquer outra voz.Dou-me, ainda que tardia, a escutar as luzes que me vasculham, escuridão.Amo-me ainda que pouco, ainda que os restos de uma razão.Se for tarde, que me procurem as horas para reclamar e dizer diferente.Sendo cedo, que me dêem a angústia da espera, pequenas paixões.Sendo a hora, a certa estrada, que eu me ceda às raízes desterradas, para plantar-me nova e abrir botão. Que eu volte a dizer que amo, ainda hoje, nascida do chão.(Adriana Bandeira)
Que dizer? Como mulher, sou tudo que escreves! Portanto, sou feliz por ler-me nos teus versos.
ResponderExcluirMana! Gracias por estare spor aqui.Que me traga bosn ventos, teue spelho! beijos,teatcher!
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