quinta-feira, setembro 29, 2011
quarta-feira, setembro 28, 2011
Para o barqueiro da terra além mar
O corpo da palavra é toda a poeria que o vento espalha.Corpo da palavra é tudo o que já foi.
terça-feira, setembro 27, 2011
Palmo de terra
leituras
Estava com a roupa da morte que se extingue na letra.Estava sem o ar das primeiras vezes, sem nascer embora nascida.Estava sem ser lida, quando me escolheste.
Andarilha
O tempo mudou os retratos, arrumou roupas no armário, despediu-se de intenções.A palavra buscou-me pela mão e saímos para nunca mais voltar.Ausentes para sempre, do mesmo lugar.(adriana bandeira)
segunda-feira, setembro 26, 2011
estranhas palavras
Se aos poucos desaparecemos e nem mais sentimos mais do que dor.Se aos poucos as palavras surgem estranhas,mortificadas pela distância, de uma vez só. É pela falta que o desejo instalou em nós e existimos ainda, não tão sós.
sexta-feira, setembro 16, 2011
Seguimento
Dizem os grãos que a melhor palavra nasce na terra cavada com a falta de existir.Falam os que germinam que nada nasce antes da hora, depois da demora, nada antes de prosseguir.
quinta-feira, setembro 15, 2011
Nome
Chama-se resquício a parte pequena que entalha, a forma efêmera da palha ou o brilho da pequena luz.Chama-se de resto o olhar que some nos olhos de quem recebe...a primeira e última letra que nunca cessa de dizer.
Ceia
Rápido demais
as rendas
esvaziem as gavetas, as caixas,os versos.esvaziem os recados porque todo sinal é incerto.o vazio permite a ternura,forma doce de partitura que compõem a melhor canção.Ouçam as queixas, as gueixas...As prendas, quando amam, vão ao encontro: oceano
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